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Qual é a primeira coisa que você pensa quando lê diversidade? Provavelmente, você relaciona essa palavra aos conceitos de gênero, sexualidade ou raça. Entretanto, a diversidade vai muito além disso e engloba outras características, como idade, crenças religiosas, ideologia política, entre outras. E quanto às deficiências? É evidente que elas devem ser consideradas e fazem parte deste conceito amplo.

Não é nada inusitado dizer que a diversidade nos negócios é essencial: ela melhora os resultados, fomenta o trabalho em equipe, incentiva a criatividade e assim por diante. No entanto, ter uma equipe diversificada significa ter que responder a uma ampla gama de necessidades.

“Ultimamente, as estratégias de diversidade e inclusão nas empresas adquiriram um grau de relevância notável e, aos poucos, têm permeado o sistema de valores das empresas mais bem sucedidas do mundo. E este é precisamente o eixo argumentativo em torno desta questão: não se trata apenas de implementar ações específicas sem mais delongas, mas de criar uma cultura na qual a equipe assuma para si o princípio moral de contar com diferentes tipos de pessoas, pensamentos, perspectivas, situações de vida, idades, etc. Não apenas reconhecendo a dignidade não negociável dos seres humanos, mas também fortalecendo o crescimento do negócio”. Gustavo Moreno - Senior Associate Page Executive, Colômbia.

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Inclusão: a melhor maneira de fortalecer a diversidade

Do mesmo modo que uma mulher pode se sentir - no mínimo - desconfortável em um ambiente de trabalho misógino, ou um membro da comunidade LGBTQ+ pode não querer trabalhar para uma empresa com práticas homofóbicas ou transfóbicas, uma pessoa com deficiência dificilmente poderá prosperar em um ambiente inóspito, com pouca ou nenhuma infraestrutura adaptada às suas necessidades e que não a encoraje a atingir seu potencial.

“Uma estratégia de incorporação de talentos diversos responderá à proposta de novos valores corporativos, que, por sua vez, terá um impacto transversal na cultura da empresa e que tenderá gradualmente para a criação de um ambiente de trabalho amigável, cordial e empático, no qual cada pessoa encontrará um contexto adequado às suas circunstâncias pessoais e no qual poderá ter o maior sucesso possível”. Gustavo Moreno - Senior Associate Page Executive, Colômbia.

Naturalmente, apenas ter rampas para que as pessoas com cadeiras de rodas possam ir ao escritório não é suficiente; a transformação da cultura corporativa deve ser mais profunda, atingindo todos os níveis da estrutura organizacional. A equidade deve ser um valor universal e precisa ser posta em ação, não apenas através de um discurso politicamente correto, mas um discurso que seja posto em prática.

“É importante gerar confiança, tendo base na coerência entre o que é prometido e o que é realmente executado, para que sejam cumpridos os projetos, tarefas, promoções, entre outros, nos quais as pessoas com deficiência tenham um claro espaço de participação e possibilidade de sucesso e desenvolvimento”. Gustavo Moreno - Senior Associate Page Executive, Colômbia.

Não há dúvidas que colocar-se no lugar do outro e reconhecer o que deve ser feito para que alguém se sinta incluído pode ser difícil. Uma prática simples e eficaz é a comunicação. Os líderes organizacionais precisam se aproximar de suas equipes e se certificar que todos se sintam incluídos, que sejam tratados como iguais e que tenham as mesmas oportunidades.

Uma cultura empresarial inclusiva é, em última instância, baseada no conceito de que não há mais um "nós/outros". Somos todos parte do "nós" porque acreditamos em um mundo em que caibam diversas perspectivas.

Ler mais sobre o tema

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  • A relação entre finanças e ESG,
  • Diversidade e Inclusão,
  • CHRO no mundo híbrido,
  • O papel do Diretor Geral de Sustentabilidade,
  • CIO e a estratégia digital,
  • A importância da idade para ser C-level,
  • Pessoas com deficiência no local de trabalho, e
  • Planejamento de sucessão.

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